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SAFRA   27/04/2021
Com pandemia e restrições à mão de obra, colheita do café começa no Brasil

Trabalhadores se deslocam para áreas de fazenda em busca de trabalho temporário; Espírito Santo e Rondônia já iniciaram os trabalhos e Minas Gerais começará na sequência


A colheita de café está iniciando no Brasil. Neste mês, Rondônia e Espírito Santo, que produzem café do tipo robusta, estão iniciando os trabalhos. Em Minas Gerais, maior produtor da bebida do Brasil, a movimentação de pessoas nas áreas rurais costuma aumentar a partir deste mês para, na sequência, começar a colheita do café do tipo arábica. Neste momento, a preocupação quanto à mão de obra é crescente. Isso porque a pandemia aumentou as restrições e gerou desafios para as pessoas que costumavam fazer a colheita manual, por exemplo. Durante meses, a colheita do café gera empregos, e é normal, inclusive, trabalhadores de diferentes regiões do país se deslocarem para as áreas de fazenda em busca desse serviço temporário.

Para reduzir o risco de disseminação da Covid-19 durante a safra do café, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), do Estado de Minas Gerais, preparou uma cartilha com orientações específicas para a colheita, que vão desde cuidados de higiene até distanciamento entre as pessoas. Em 2020, o agronegócio adotou medidas de prevenção e, com todos os cuidados, conseguiu colher uma safra recorde do produto. Nesta temporada, a expectativa é de que a produção seja menor por conta dos impactos da seca, e também por característica da cultura. Nesta época do ano, ocorre o início da temporada do mercado climático, e os riscos de geadas nos cafezais aumentam. Há também preocupações com o tempo seco e os efeitos disso na qualidade dos grãos.

Com expectativa de ofertas mais baixas no Brasil e demanda aquecida, os preços estão firmes. Mesmo na pandemia, com cafeterias fechadas, o consumo da bebida se manteve aquecido e há relatos de aumento na ingestão dentro do lar. Inclusive, na última semana, a Nestlé informou que foi observado o retorno forte da demanda em produtos das marcas Nespresso, Nescafé e Starbucks, que pertencem à empresa suíça e, com isso, houve um crescimento orgânico das vendas no primeiro trimestre. No mercado internacional, consultorias apontam para o início de um novo patamar de preços na bolsa de Nova York com expectativas de máximas do ano.

Fonte: Jovem Pan
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